O homossexualismo tem atraído muito a atenção da sociedade. Uma das teorias mais antigas para explicar a origem do comportamento é a da hereditariedade. O fato de o homossexualismo ser encontrado em quase todas as sociedades dá certo fundamento a essa hipótese. Entretanto, não há evidências de diferenças estruturais entre os homossexuais e as demais pessoas.
Em torno dos cinco ou seis anos de idade, os meninos parecem perder quase todo o interesse que têm pelo próprio pênis e também o interesse especial pela mãe. Desde que ela o permita, evitando ser protetora ou hostil demais em relação a ele. Depois disso os meninos tendem a evitar e a rejeitar as meninas. Ao mesmo tempo, adquirem interesses considerados importantes pelo pai, tais como: esportes, automóveis, e assim por diante.
Às vezes, o pai é uma figura ausente, desinteressada, desinteressante ou amedrontadora e o menino pode recuar para junto da mãe, caso não haja qualquer outro homem adulto pelo qual ele possa se interessar. Uma intensa hostilidade ao pai pode também levar o filho a identificar-se com a mãe e a adotar, consequentemente, atitudes femininas.
Nem sempre o homossexualismo é provocado por amor excessivo à mãe. O mecanismo pode ser inverso. Um indivíduo pode ser levado a desprezar a figura materna e com ela, as demais mulheres. Há também inúmeras hipóteses menos dramáticas: a mãe que incute no filho a idéia de que nenhuma mulher é digna dele pode criar no jovem, inconscientemente, uma preferência por homens como parceiros sexuais.
Os meninos geralmente participam de grupos no estágio anterior à puberdade. Nesse momento podem ocorrer conversas e brincadeiras sexuais, tais como exibicionismo mútuo. Esse estágio de homossexualidade é mais social do que físico. No caso das meninas, no mesmo estágio, está mais presente uma homossexualidade física, na qual participam de brincadeiras explícitas com suas melhores amigas. Elas podem mostrar a vulva uma para a outra, e até mesmo explorar a vagina uma da outra.
Geralmente quando atingem a puberdade, as meninas voltam-se enfaticamente para a heterossexualidade. Também começam a testar os efeitos das suas modificações físicas, procurando chamar a atenção masculina. No entanto, algumas meninas ficam atemorizadas com o aumento de sua sexualidade, podendo procurar refúgio no trabalho, na obesidade, na anorexia nervosa ou até mesmo no relacionamento com outras meninas.
Entre os meninos, após a puberdade, fala-se muito sobre sexo e existem muitas comparações sobre os pêlos púbicos, o aumento do pênis, a ejaculação e a masturbação. Meninos que tenham sido levados pelos pais a se considerarem desfavorecidos, ou meninos que tenham tido más experiências anteriores com mulheres (uma mãe dominadora ou uma irmã mais velha ciumenta), podem demonstrar uma considerável ansiedade em relação a contatos com meninas. Eles podem encontrar dificuldades para passar do estágio homossexual para o heterossexual, mas não são realmente homossexuais.
De qualquer forma, tanto a homossexualidade social quanto a física, nos adolescentes, faz parte do processo de descoberta e amadurecimento sexual. São apenas estágios do desenvolvimento sexual. Para alguns indivíduos essa fase é importante para definir que tipo de relacionamento sexual vão preferir no futuro.
Jonatas Dornelles
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